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Cresce o número de startups de base científica e tecnológica em São Paulo

Cresce o número de startups de base científica e tecnológica em São Paulo

Ao todo, 388 deep techs estão presentes no Estado. Quase 70% receberam investimentos de programas de fomento de fundações públicas, como o PIPE-FAPESP

Os números foram obtidos por meio de um mapeamento feito pelo Sebrae for Startups, em parceria com a aceleradora de empresas nascentes Wylinka.

 

O levantamento identificou 388 startups de base científica e tecnológica em operação no Estado de São Paulo. Em sua maioria, elas desenvolvem tecnologias nas áreas de biotecnologia, big data, inteligência artificial e machine learning e os segmentos de mercado que mais atendem são os de saúde e bem-estar e do agronegócio.

 

A cidade de São Paulo é o principal polo do Estado, abrigando cerca de 40% das startups científicas. Também são destaques as cidades de Campinas (10%), São Carlos (8,2%), Ribeirão Preto (7,8%) e São José dos Campos (4,6%).

 

Cerca de 90% das startups são detentoras de uma nova solução tecnológica, sendo que 62% têm como foco a aplicação da solução em um mercado já consolidado e 29% demonstram ter maior potencial de inovação, aplicando a solução em mercados ainda não explorados.

 

A maioria iniciou o desenvolvimento tecnológico entre um e cinco anos e aproximadamente 50% consideram que sua solução já está pronta para o mercado.

 

Aproximadamente 50% delas receberam investimento superior a R$ 1 milhão. Dessas, a maioria (cerca de 70%) são empresas de micro e pequeno porte, com faturamento de até R$ 4,8 milhões.

 

Além de recursos próprios, quase 70% das deep techs paulistas contaram com investimentos de programas de fomento de fundações públicas, como o Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da FAPESP, para viabilizar seus projetos, aponta o mapeamento.

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