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MCTI dobra investimento destinado a pesquisas de base em bioeconomia

MCTI dobra investimento destinado a pesquisas de base em bioeconomia

Aumento de recursos busca fortalecer parceria entre empresas e institutos de pesquisa no desenvolvimento de novas rotas tecnológicas

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), dobrou seu repasse destinado a fomentar pesquisar de base em bioeconomia, através da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

 

Os recursos passam de 20 milhões de reais para 40 milhões, e estão disponíveis para startups, empresas e centros de pesquisa inscreverem projetos na área. O aumento de recursos se deu na modalidade de fomento Basic Funding Alliance (BFA).

 

Segundo Igor Nazareth, presidente interino da Embrapii, o BFA abrange uma categoria de projetos inovadores com nível de maturidade tecnológica menor, mais perto da pesquisa básica, onde há grande risco para as empresas, e a Embrapii preenche uma lacuna no desenvolvimento de tecnologia, compartilhando custos e riscos com o setor empresarial.

 

O BFA traz vantagens às empresas e startups, que vão desde o incentivo ao investimento empresarial em novas rotas tecnológicas – o que já traz um diferencial competitivo -, até o acesso a especialistas e infraestrutura nos institutos de pesquisa para o desenvolvimento da ideia tecnológica.

 

Os segmentos disponíveis para pesquisa em bioeconomia são: química de renováveis; produção de bioenergia; cosméticos, produtos de higiene e fármacos; moléculas para doenças na agricultura; tecnologias para biorrefinarias; e sistemas agroflorestais e manejo sustentável.

 

A apresentação de propostas dos projetos está vigente até o dia 1º de dezembro de 2023 para o envio dos projetos em bioeconomia, ou até que se esgote o orçamento disponibilizado pela Embrapii, podendo ser prorrogado caso haja novo aporte de recursos.

 

Os segmentos para o BFA em bioeconomia são:

 

  • Química de renováveis: o objetivo é utilizar a biomassa como matéria-prima para a geração de produtos químicos por meio de processos químicos, termoquímicos e biotecnológicos.

 

  • Novas tecnologias para produção de bioenergia: para ampliar o uso de biomassa para produzir energia, além dos já tradicionais etanol e biodiesel de primeira geração.

 

  • Cosméticos, produtos de higiene e fármacos: o objetivo é utilizar produtos derivados de biomassa e em particular o patrimônio genético brasileiro para incorporar características desejadas nos cosméticos, produtos de higiene e fármacos.

 

  • Busca de moléculas para doenças na agricultura: para identificar e desenvolver moléculas e produtos derivados que possam ser utilizadas para tratamento de doenças na agricultura.

 

  • Tecnologias para biorrefinarias: para desenvolver métodos, processos, equipamentos e técnicas para biorrefinarias.

 

  • Sistemas agroflorestais e manejo sustentável: com objetivo de desenvolver tecnologias que permitam consorciar árvores exóticas ou nativas com culturas agrícolas.

 

Para mais informações, acesse: bit.ly/3jlxV92

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