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Bioeconomia ganha impulso e alavanca desenvolvimento tecnológico no Brasil

Bioeconomia ganha impulso e alavanca desenvolvimento tecnológico no Brasil

Dono da maior biodiversidade do mundo, com cerca de 20% de todas as espécies conhecidas, país tem na bioeconomia um de seus maiores potenciais econômicos

Uma pesquisa recente realizada  pela Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) apontou que o desenvolvimento da bioeconomia pode resultar em faturamento industrial adicional de US$ 284 bilhões por ano até 2050.

 

Para o país alcançar esse valor, seria necessário realizar ações complementares para a mitigação de emissões de gases de efeito estufa (GEE), consolidar o papel da biomassa na matriz energética e elétrica e aumentar as tecnologias biorrenováveis. O total do investimento seria de US$ 45 bilhões, de acordo com o levantamento feito em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

 

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a bioeconomia pode impulsionar o desenvolvimento científico e tecnológico, desenvolvendo produtos de maior valor agregado, atraindo investimentos e levando o Brasil para uma liderança global nessa agenda, mas é necessário ter uma liderança muito bem definida

 

Em 2023, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) anunciou a disponibilização de R$ 40 milhões para fomentar pesquisas de base relacionadas ao tema. Esses recursos são destinados para startups, empresas e centros de pesquisa inscreverem seus projetos na área dos segmentos de química de renováveis, produção de bioenergia, cosméticos, produtos de higiene e fármacos, moléculas para doenças na agricultura, tecnologias para biorrefinarias e sistemas agroflorestais e manejo sustentável.

 

Com a nova estrutura criada pelo governo federal, quatro ministérios criaram secretarias específicas referentes à agenda de bioeconomia: Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA); Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); Agricultura e Pecuária (MAPA); e Povos Indígenas (MPI).

 

De acordo com a análise da CNI, as ações das pastas devem ser coordenadas e envolver a participação de outros atores influentes, como governos estaduais e municipais e a sociedade civil, incluindo a indústria.

Fonte: Portal da Indústria

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