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Brasil conclui processo de ingresso no CERN, o maior centro científico do mundo

Brasil conclui ingresso no CERN

Brasil conclui processo de ingresso no CERN, o maior centro científico do mundo

O Brasil alcançou um marco significativo ao concluir o processo de adesão ao renomado Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), o principal hub científico global. A decisão, comunicada pelo Conselho do CERN, eleva o Brasil como o terceiro país não europeu e o único nas Américas a se tornar membro associado do CERN.

Essa adesão representa não apenas um avanço na cooperação científica internacional, mas também impulsiona o desenvolvimento da ciência e tecnologia de ponta em solo brasileiro. Com isso, os pesquisadores e cientistas do Brasil passam a ter acesso prioritário às instalações do CERN, assim como a oportunidades de emprego, cursos e estágios científicos.

Responsável pela operação do “Large Hadron Collider”, o mais potente acelerador de partículas existente, o CERN é reconhecido por sua pesquisa em física de altas energias e é considerado um dos maiores centros científicos do mundo. Seus feitos incluem a invenção da World Wide Web em 1989, a confirmação do bóson de Higgs e pesquisas sobre antimatéria.

A Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, celebrou a adesão do Brasil ao CERN, destacando os benefícios para a comunidade científica e a indústria nacional. Esta parceria promete fortalecer a cadeia de inovação do país, impulsionando o desenvolvimento tecnológico e a exportação de serviços de alto valor agregado.

O diretor-geral do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), Antônio José Roque, ressaltou que a adesão do Brasil permitirá às empresas nacionais fornecerem equipamentos de alta tecnologia para o CERN. Além disso, essa colaboração ampliará a capacitação de pesquisadores e engenheiros brasileiros em projetos de alto impacto tecnológico.

A localização do CERN na fronteira entre Suíça e França o torna um polo de pesquisa em física de altas energias desde sua fundação em 1954. A associação do Brasil ao CERN é resultado de um processo iniciado há mais de uma década, envolvendo coordenação entre diversos órgãos governamentais e setores acadêmicos e empresariais brasileiros.

Essa cooperação estratégica oferece ao Brasil oportunidades de desenvolvimento em setores-chave, com a ciência produzida no CERN proporcionando soluções para desafios em saúde, indústria e meio ambiente. Além disso, a associação oferece acesso a matérias-primas especiais, como o nióbio, ampliando as possibilidades de inovação e colaboração científica.

 

Fonte: MCTI

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