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BNDES reduz valor mínimo para financiar projetos de inovação do Norte e Nordeste

BNDES Mais Inovação

BNDES reduz valor mínimo para financiar projetos de inovação do Norte e Nordeste

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) diminuiu o limite mínimo de financiamento de projetos para empresas das regiões Norte e Nordeste de R$ 20 milhões para R$ 10 milhões, dentro do Programa BNDES Mais Inovação. A intenção é ampliar o apoio aos projetos de desenvolvimento econômico e social nessas áreas.

Segundo Aloizio Mercadante, presidente da instituição, o objetivo estratégico do governo é promover o desenvolvimento econômico e social em todo o país, e reduzir as desigualdades regionais. “Com essa medida, queremos ampliar o apoio direto do Banco às empresas das duas regiões e estimular investimentos em pesquisa e desenvolvimento”, explica.

José Luís Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, ressalta que, historicamente, a inovação empresarial e os investimentos em P&D no Brasil têm sido mais concentrados nas regiões Sul e Sudeste. “Uma das metas da Nova Indústria Brasil é promover a inovação em todo o país. Assim, essa iniciativa representa um estímulo tangível para viabilizar projetos inovadores fora dos grandes centros”, afirma.

Como funciona o financiamento

A linha de financiamento alterada pelo BNDES utiliza recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e opera através de três subprogramas: investimento em inovação, aquisição de bens inovadores e difusão tecnológica.

Dentro dessas áreas de atuação, o banco apoia exclusivamente iniciativas relacionadas à nova Política Industrial ou políticas nacionais relacionadas ao Meio Ambiente, plantas pioneiras, difusão tecnológica, digitalização e parques tecnológicos.

Com o crescente interesse em energias renováveis e, especialmente, o hidrogênio verde, o Nordeste espera que o processo de reindustrialização do país, mencionado por Mercadante durante sua visita ao Ceará, seja impulsionado com o apoio dos bancos de fomento.

 

Fonte: O POVO

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